Tudo o dito até agora tem a ver comigo, mesmo que eu não o saiba, mesmo que eu não o tenha escutado, nem dito.
Porque igual que as vozes doutros, a escrita doutros e o ouvido por outros é o meu.
E da mesma forma que o deles, tudo o meu é seu e tudo o que digo e sei, tem a ver com eles.
Não há outra forma de viver nem de morrer que não seja assim: Do mesmo modo, igual.
Sim bebo já tinha bebido, sim tenho fame já a tinha, sim cresço já fui crescido e sim amo já tinha sido o amor.
Nada novo venho a dar, somente o que me foi dado, e recibo tudo o que foi meu para devolvê-lo.
A única diferença entre criar e reproduzir está na forma na que entendemos as coisas que já existem,
a forma na que escutamos tudo o que tem a ver contigo e comigo,
tudo o já dito.
Porque igual que as vozes doutros, a escrita doutros e o ouvido por outros é o meu.
E da mesma forma que o deles, tudo o meu é seu e tudo o que digo e sei, tem a ver com eles.
Não há outra forma de viver nem de morrer que não seja assim: Do mesmo modo, igual.
Sim bebo já tinha bebido, sim tenho fame já a tinha, sim cresço já fui crescido e sim amo já tinha sido o amor.
Nada novo venho a dar, somente o que me foi dado, e recibo tudo o que foi meu para devolvê-lo.
A única diferença entre criar e reproduzir está na forma na que entendemos as coisas que já existem,
a forma na que escutamos tudo o que tem a ver contigo e comigo,
tudo o já dito.
(Ilustración de Alberto Vázquez)
1 comentario:
creio nessa mimese
nessa memória já dita,
como creio no apport
que cada um re)cria
re(inventa
cada vez que segue
a verdade de si,
*
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