Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


19/3/09











Mulher sem estrutura condicionada por se mesma,
independente das cidades e as tríbus,
caminhante de dimensões extrasensoriais,
que não admite recursos como placebo,
que não foge de nada que ela possa sentir,
que mata a dor com uma dor maior,
atenta ao que brota das coisas inertes,
capaz de dar-lhe a vida à vida,
bailarina das suas danças de amor,
criadora de coreografias imensas.














Mulher desnuda com o corpo aberto,
cheia de cicatrizes de feridas curadas,
recipiente para ser enchido de certezas,
alma acima de min,
pranto do prazer do esquecimento e a lembrança,
menina de ecos de sinos de ventos,
filha de quem cantava os sinos que escuta,
sinos que a chamam para Ir.




Mulher etérea e consistente,
nuvem do céu que é e não é,
debaixo da qual voam os pássaros perdidos,
árvore de sombra verde e fresca,
fonte de água profunda e natural,
erva sobre a terra.




Mulher que sei e que aprendo,
des-aprendiendo o sabido,
cada vez mais vencido pelo tempo,
a cada dia mais convencido de ti.




Mulher.





(Ilustración de Alberto Vazquez)





2 comentarios:

in_side dijo...

pulsa um pulso

no cor

ação

aliment

ando

a audição mais pro

f

u

n

d

a

( tão pequena a distância

entre folhas

e aves!! :)




*

~pi dijo...

a-ver-a-boca

( ouvindo-o-canto-abe-r-to







~



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