Minha juventude nasce nas cúmes brancas de pedra das mas altas montanhas,
com o sol que as ilumina e as transfigura no que vemos,
nasce através dos braços abertos e secos das árvores mortas de pé,
na erva verde regada pelo água fria dos mananciais,
no vôo desses pássaros que não buscam mais céu que o seu,
no cumprimento matinal e alegre da gente que cruza sem pressa a aldeia,
que leva estrume na cabeça para criar um campo novo a cada primaveira,
nasce na ponte que une os caminhos sobre o río que vai passando,
no moinho que na margem observa como flui o tempo e a água,
nas nuvens brancas que refletem a esperança de uma boa colleita,
nos espigueiros que almacenam, além do grao, uma vontade inesgotável,
no reconhecimento do trabalho de empedrar um atalho de vozes,
nasce na sensação de nadar nú numa fonte de amores,
na vista do vale que se perde imenso desplegándose sobre a terra,
no isolamento do que o tempo me deu,
no esquecemento da idade dos anos que vivim.
com o sol que as ilumina e as transfigura no que vemos,
nasce através dos braços abertos e secos das árvores mortas de pé,
na erva verde regada pelo água fria dos mananciais,
no vôo desses pássaros que não buscam mais céu que o seu,
no cumprimento matinal e alegre da gente que cruza sem pressa a aldeia,
que leva estrume na cabeça para criar um campo novo a cada primaveira,
nasce na ponte que une os caminhos sobre o río que vai passando,
no moinho que na margem observa como flui o tempo e a água,
nas nuvens brancas que refletem a esperança de uma boa colleita,
nos espigueiros que almacenam, além do grao, uma vontade inesgotável,
no reconhecimento do trabalho de empedrar um atalho de vozes,
nasce na sensação de nadar nú numa fonte de amores,
na vista do vale que se perde imenso desplegándose sobre a terra,
no isolamento do que o tempo me deu,
no esquecemento da idade dos anos que vivim.
Minha juventude nasce ali,
virgem e inocente
e ali morre,
porque o faz aqui também,
entre as palavras que não lhe dão a vida.
e ali morre,
porque o faz aqui também,
entre as palavras que não lhe dão a vida.
(Ilustración de Alberto Vázquez)
1 comentario:
a coisa mais
fascinante
da im
possibilidade
é
que não existe
senão
pro
visoria
Mente
~
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