Se fecho meus olhos de fora
para que a minha alma te olhe com os de dentro
e tu fazes o mesmo,
corremos o risco de ficar cegos para sempre,
apenas por olhar-nos um ao outro um instante.
Não voltar a ver a luz em troca de vê-la,
não haver existido nunca como poeta,
nem sequer como o poeta que nunca existiu
e entregar a alma à alma para esquecer as palavras.
Talvez seja essa a única forma de fazer poesia,
a única maneira de ver o amor,
a única morte onde viver eternamente.
3 comentarios:
É um poema extra-ordinário, embora não diga isso por ter sido escrito por mim.
e também as rosas
que nem são
rosas
( o são
~
~
Sim, é verdade, e sao.
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