Não queria dizer-te que tinha perdido o número do teu telemóvel, que ja não o tinha na memória do meu, e com tua voz além da morte, recém chegado da Alemanha de teu transplante de células mae, dizeste meu nome olhando no teu celular:
- Rafa, 619...
Hoje me sinto diante do teu navio, no qual navegamos juntos, no qual me ensinaste a navegar e seu nome me doói como uma traição: CAÍN.
Querido Abel, tú és meu amigo, meu patrão e sinto que navegar é necessário e que viver não o é.
Escuta, Abel, quero levar-te ao mar, quero que sentas a brisa como sempre e o músculo tenso içando as velas, quero devolverte uma parte do que me deste.
Prometo falar-te, amigo, me prometo a mim que sentas a liberdade de estar vivo, antes que um dia chame ao teu número de telemóvel e ninguém me responda.
- Rafa, 619...
Hoje me sinto diante do teu navio, no qual navegamos juntos, no qual me ensinaste a navegar e seu nome me doói como uma traição: CAÍN.
Querido Abel, tú és meu amigo, meu patrão e sinto que navegar é necessário e que viver não o é.
Escuta, Abel, quero levar-te ao mar, quero que sentas a brisa como sempre e o músculo tenso içando as velas, quero devolverte uma parte do que me deste.
Prometo falar-te, amigo, me prometo a mim que sentas a liberdade de estar vivo, antes que um dia chame ao teu número de telemóvel e ninguém me responda.
No hay comentarios:
Publicar un comentario