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água e pedra e água e pedra e perda
( ? como descobrir que o vidago inteiro
se tinha
dissolvido pela calada
no fim da tarde
lugar-vaguíssimo-cruxificado
mudo tão quase como a
estação de almendra
onde
já nem os mortos se avantesmavam
[água-pé-pedra-de-música-ré
ai-pedra-pé-água-de-aresta
olhos ainda a lembrar
murmurar ( ? quase rosnar
voz-letra-metalizada
? há tanto tempo ( ai-fantasmas
( putas-de-festas-de-linhos
lanhos gravados a cruzes
poços-memórias-de-nada
tão lapelas tão bonés ai tal de espada
( pouca-terra-terra-pouca-pouca-terra
quem despia ? quem se erguia se matava
.
4 comentarios:
há uma lua em cada coração
e há uma noite, anónima,
indizível, assombrada...
sim deixaste lá, obrigado.
mas retirei o post em que eu falava disso porque o mesmo já não se justificava, se lá continuasse seria como estar a bater no ceguinho.
obrigado mais uma vez.
Belíssimas estas imagens.
Fortes e belas as palavras.
Pascoa estúpida.
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