Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


3/6/09























Amei-te tanto, amor, que o creim.

Amei-te fora do mundo,
longe do tempo de amar-te.

Fum o mar na montanha.

Amei-te ordeadamente e sem critério,
disse-lhe quero ao destino,
ganhei-lhe esse pulso.

Renunciei cuerdamente à cordura,
transformei-me em mulher para amar-te.

Amei-te tão perto como puidem,
tão dentro como chegava.

Nadei em nossa vida,
fum e voltei ao meu horizonte.

Amei-te tanto, amor, como o digo.

Amei-te ao dizê-lo,
quando só o pensava,
quando não podia pensar
e quando fum só alma.

Amei-te desde o sangue,
desde a ferida seca,
desde o teu amor amei-te,
meu amor.

Amou-te meu corpo mutilado,
minha paixão meia cega,
meu pecado original
e minha fé perdida no tempo.

Amei-te tanto, amor, como a ti mesma.

Subim ao teu lombo,
agarrei-me ao teu cabêlo,
beijei os teus beizos
e devolvim-te a vida que me deras.

Amei-te cego dos meus olhos,
limpo e feliz,
nú.


E agora,
agora,
nesta hora,
nesta hora do tempo,
quando o tempo retorna,
quando chove a água,
quando desliza minha alma,
quando não sinto que não te amo,
agora,
amor que es meu,
sigo achando que amei-te.









1 comentario:

in_side dijo...

palavras repetindo

estados

em forma de

memória e

epitáfio

[ que por vezes

é

necessário,

assim as revela

mais,

quase plenas,

a fita negra

no quadro





*



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