Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio,
me quedo con él y en él,
entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _
las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _
el asombro cintilante de la vida ____
SOY pi & phi _
28/6/09
~ p á s s a r o
~ p á s s a r
~ p á s s a
~ p á s s
~ p á s
~ p á
~ p
~
A partires do primeiro traço no qual o signo da palavra quer criar um pássaro nomeándo-ó pássaro, o pássaro deixa de ser, in-existe, desiste de si e não vem. O pássaro é sem que o nomeiem, sem a necessidade de nomeá-lo e não está aqui, porque voa fora da escrita, dentro de si, fora de nós, mesmo que às vezes nos, achemos que deixanos emgaiola-lo e levá-lo numa palavra para nossa própria necessidade.
a poesia afasta da realidade. se, num vértice, é uma resposta ao mundo, no outro é a própria alucinação. os fabricadores de imagens mais não fazem que imitar o que veêm e sentem pelas calhas de roda. a verdade esconde-se do poeta que a dissimula e reverte-a e esconjura-a. aquele que melhor pinta, é também o artista mais perigoso: o que mais se aproxima da verdade e ilude os inofensivos, fá-los acreditar. pelo conceito de verosimilhança, a poesia leva os homens a acreditar. a poesia não pode ser uma vivência pessoal, não é um desabafo. os artifícios manejados pelo poeta não deviam motivar as paixões, desinquietar as peles. não desinquietou a dele! ler a poesia com uma finalidade útil. vivê-la quem lê. não senti-la. a linguagem poética é a linguagem que sofreu de inoperactividade. esvaziou do significado primeiro e ficou livre para receber novos conteúdos. o poema nunca quer dizer o que diz. nada há a dizer, daquilo que se vive.
" a poem should not mean, but BE " archibald mac leish
pois, de novo, trouxe de undress, ] tal como o pássaro-carvão,
2 comentarios:
a poesia afasta da realidade.
se, num vértice, é uma resposta ao mundo, no outro é a própria alucinação.
os fabricadores de imagens mais não fazem que imitar o que veêm e sentem pelas calhas de roda.
a verdade esconde-se do poeta que a dissimula e reverte-a e esconjura-a.
aquele que melhor pinta, é também o artista mais perigoso: o que mais se aproxima da verdade e ilude os inofensivos, fá-los acreditar.
pelo conceito de verosimilhança, a poesia leva os homens a acreditar. a poesia não pode ser uma vivência pessoal, não é um desabafo.
os artifícios manejados pelo poeta não deviam motivar as paixões, desinquietar as peles.
não desinquietou a dele!
ler a poesia com uma finalidade útil. vivê-la quem lê. não senti-la.
a linguagem poética é a linguagem que sofreu de inoperactividade. esvaziou do significado primeiro e ficou livre para receber novos conteúdos.
o poema nunca quer dizer o que diz.
nada há a dizer, daquilo que se vive.
" a poem should not mean, but BE " archibald mac leish
pois, de novo, trouxe de undress,
] tal como o pássaro-carvão,
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Interessantíssima. Toda esta reflexão entre a palavra e a não palavra...
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