Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


22/5/09






















Ás vezes o constructor detém-se. A obra afigura-se-lhe un montão de ruínas e, exausto, nem sequer consegue levantar uma pedra. Recorda entao o fulgor fresco de uma manhã inicial, a ligereiza dos movimentos ascensionais, a ingenuidade de uma visão aberta e consonante, as perspectivas puras que se projectavam sobre um mar fascinante na sua lenta e azul tranquilidade.

Algo de subtil e precioso germinará ainda sob a massa confusa das sensações em que o ser se asfixia e inmobiliza?

A vivacidade de uma festa no deserto poderá ainda actualizar a festa doutrora, a festa do princípio de todos os princípios?

O constructor é neste momento o ignorante supremo na sua nuvem obscura, trabalhado pelas ondas negativas da desolação. Mas este momento, por negativo que seja, é ja o despertar para a necesidade de construir a partir da resistência dos materiais opacos da construcção e do seu peso maciço em que está petrificada a energia do ser.


Antonio Ramos Rosa

O aprendiz secreto”









Então eu digo que sim,
que o pássaro constrói o ninho
com paus, pedras e plásticos verdes e azuis,
e se o vento ou os elementos o desfazem,
o volta a construir desde zero.


E desde aí,
desde essa inerte aparência,
germina o precioso,
outro pássaro que construirá novos ninhos,
porque o ser está ali,
ainda na sua resistência de ser,
ainda nessa falsa ruína.

¡¡Constrói!!
¡¡Levanta as pedras!!
¡¡A festa continua!!







2 comentarios:

in_side dijo...

sabemos que são

ciclos

de que se

faz o

des-aprender

ainda e depois

erguer o corpo

soterrado

em babel

acordá-lo

trazê-lo

pre-sente,

protegê-lo

? a reconhecê-lo intacto

a sacudir-lhe o pó

a devolver-lhe

a respiração

resgatado à

confusão das

línguas




~

elpoetquenuncaexistio dijo...

Ainda bem que o sabemos!!



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