Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


17/5/09












Sinto-te nesse labirinto teu,
profundo e misterioso,
magnético e adictivo para mim,
que me obriga a ti, de certo modo,
mas que é fluido como o vento,
a quem ninguém obriga.

Sim,
sinto-te aí
e me brigo comigo
em uma batalha que não é luta,
que é o desejo de crescer,
a vontade de sentir que te aprendo,
que sou capaz de des-aprender,
de evitar as palavras,
de não esquecê-las,
de des-fazer-me de hábitos e signos.

Aí sinto-te,
como algo vivo,
como uma força vital.
como energia,
como catarse do tempo,
como luz,
como A Viagem.

Mas também és a porta escura,
a tua,
essa que parece reclamar a morte como uma entrada à vida
para sair donde não lhe correspondia viver,
porque nasceu equivocada.

Mas,
amor,
eu digo-te o que já sabes:
Não sonhes de noite e durmas de dia,
agarra-te ao retorno,
às planícies de flores,
aos vestidos sem vento nas costas,
aos poços,
aos sinos,
à luz que brilha ao outro lado do río,
às águias paradas no ar.

Amor,
não te vás de ti,
não me deixes sem mim,
aferra-te à verdade,
a esse desejo que te planta na terra,
às laranjas,
à virgindade,
a tua herdança perdida,
à casa,
ao quintal,
às presenças que te dizem ¡¡Volta!!
não às que te dizem que vás.

Passa um navio agora diante de mim,
porque te escrevo no porto,
um navio que se chama Estrela de Ancora
¡¡Como se as estrelas se pudessem ancorar!!

¡¡Brilha, amor meu!!
Luz como a própria iluminação,
cintila,
relampeja,
ilumina-te a ti mesma,
volta a nascer,
volta a viver,
não deixes que nada te leve,
nada que não sejas tu,
tua verdade.

Esquece aos mortos, amor,
que estás tão viva,
tão eternamente viva,
como a terra,
como o vento.

E agora,
sinto-te tão segura,
como o estou que és tão essencial
como nosso amor,
profundo,
misterioso,
magnético,
adictivo
e tão livre como tu,
que ao fim farás o que queiras,
mas sabendo que eu,
quero-te entre as flores,
não em quartos vazios.

Mesmo que te quero igual,
porque nem posso nem quero sentir-te
como nada que não sejas tu.

¡¡Volta, Luz!!
¡¡Que é em ti a vida!!










4 comentarios:

in_side dijo...

Mesmo que te quero igual,
porque nem posso nem quero sentir-te
como nada que não sejas tu.

... obrigada ]

interpelam-se e misturam-se, os meus mundos, serenamente,

pouco os distingo, hoje,





*

pi&phi dijo...

Obrigado eu, por falarme dos teus mundos.

(E pela ajuda)

in_side dijo...

ainda sobre as estrelas

? quem as condenou a embalar

o mundo

? como sabes que não querem

apenas

an co rar




~

pi&phi dijo...

Pois nao sei, só sei que vim o barco e achei isso depois. Nao será, mais assim sentim.



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