Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


24/11/09


















Sei que eu me trouxe aqui,
sei que venho sem nome, sem estatura
e com a vontade clara e limpa
de aprender a des-aprender.



Sei que posso des-entranhar-me do entranhado
para re-encarnar-me em mim,
para ser eu quem escreve estes versos
e não um poeta que nunca existiu.



Sei da dificuldade de receber tudo o que me é dado,
do complicado de aceitar as coisas porque são assim e nada mais,
mas antes nem isso sabia.




Sei que abrir os meus olhos e ver-te,
é minha prova de amor,
a que me é dada.



Sei que quando os abres tu e me vês,
começas a crer que me recebes,
já quase percebes que sou teu,
mesmo que ainda te falta a fé cega,
a de não abrir os olhos para ver,
porem, percebo,
foram muitas as fugas,
poucas as provas,
esse e um percurso a fazer.




Sei também que no nome que não tenho,
cabe Afranio do Amaral,
o respiro como a um filho que vive morto,
algo difícil de explicar e de entender,
até para mim mesmo,
mas hás de sabê-lo como eu sei da sua inexistência.



Sei que a partir daqui,
o caminho será caminho
e sei que ir-ei por ele,
porque sei que existo,
porque sei que posso,
porque sei que o sinto,
porque sei que vem de ti,
como um pre-sente.



Deixa correr,
como a agua.







1 comentario:

~pi dijo...

pre-sinto

o pre-sente

rio

trans-bordado

corrente-de-água

( à luz

in-clinada,






~



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