Teus olhos uns lagos
sem vento
a que dedico o silêncio
da tua ausência
quando estás sorrindo
para além de mim.
Havias de prever para este corpo
uma derrota menos suave, estavas
falando de coisas
estranhas, a que horas
fechavam as lojas, qual a face
assomando à janela.
De súbito
um turbilhão de sons confusos
vinha tornar claro o teu rosto,
fomos,
eu perguntava se era urgente
o corpo.
Vinha o vento e finalmente
adormecias. Já não posso contar
de uma razão para te
esquecer. A paz
voltou a teu olhar, eu
fui no sonho que tiveste
teus olhos
refazem-se da maré que um dia
o vento trouxe aos teus dias.
sem vento
a que dedico o silêncio
da tua ausência
quando estás sorrindo
para além de mim.
Havias de prever para este corpo
uma derrota menos suave, estavas
falando de coisas
estranhas, a que horas
fechavam as lojas, qual a face
assomando à janela.
De súbito
um turbilhão de sons confusos
vinha tornar claro o teu rosto,
fomos,
eu perguntava se era urgente
o corpo.
Vinha o vento e finalmente
adormecias. Já não posso contar
de uma razão para te
esquecer. A paz
voltou a teu olhar, eu
fui no sonho que tiveste
teus olhos
refazem-se da maré que um dia
o vento trouxe aos teus dias.
Hélder Moura Pereira
Entre o deserto e a vertigem, Ed Centelha
~
2 comentarios:
Vertigem que ecoa nos meus ouvidos.
Belo.
Ecoa do cedo-tarde do meu agora. Belamente, também
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