Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


5/1/17













Este natal estúpido cheio de aviões a voar
e que não voam para lado nenhum,
de escuteiros do nada e que nada escutam,
de tapetes vermelhos e lazos verdes
nas ruas cheias vazias para mim,
de pessoas indiferentes e anónimas.

Este natal onde nada do que quero nasce
e tudo lentamente vaime morrendo,
onde debese dreaming on a white crhistmas,
mais só  una negrura a volta ao fim do día,
quando o sol vaise de mim pelo oceano,
onde vim hoje a agonizar com este rio.

Este natal que não sonho,
que vivo sem viver e sem vivi lo,
que não me pertence,
que não quero.

Este natal que doe tanto
como quando as verdades que digo
são nomeadas com nomes de mentiras.

E doenme ate os alicerces dos rios,
aquilo que não tem nome ao nascer,
doeme o flujo redentor da alma
na sua consciência de ter mudado,
na sua verdade de rinascimento,
no seu SER uma nova vida,
por não ser reconhecido com um novo nome
e voltar, a cada paso novo que eu dou,
a ser condenado pelo que não são,
a ser visto como esta foz deste rio,
aqui, o Lima,
ali, o Lethes,
que é o do esquecimento,
muito, mesmo muito acima.




Viana do Castelo, Natal 2016






1 comentario:

~pi dijo...

fazer o que é de fazer?
(parar de falar para dar lugar à obra de ser)?



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