Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


22/2/15



~ rip







Dylan Thomas, que morreu aos 39 anos, como meu pai

escreveu
d "esta carne que despedaças, este sangue
que traz a desolação nas veias"

e ali ía para escavar os profundíssimos e remanescentes laços
percorria o dia como um terço de si
parado nas intermináveis horas do anjo
que apedrejava tudo aos gritos
sufocado na universal irresolúvel agonia
dos que venderam o templo -
no tempo seu dos dias e de todos os dias
templos do comércio da matéria
absurdo como a história nua dos homens numa via sacra
muda e transfigurada pela dúvida:
em breve dali se iria
ser profeta - de todo, já não o convencia.



~

2 comentarios:

Anónimo dijo...

La luz irrumpe donde ningún sol brilla, donde no se alza mar alguno, las aguas del corazón impulsan sus mareas.
Dylan Thomas.

~pi dijo...

belo, belo.
sim, é certo, é mesmo certo, e é mesmo aqui que o coração irrompe da luz e vice-versa.
eu nunca hei-de dar luta à verdade, murmuro para mim - de novo.



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