Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio,
me quedo con él y en él,
entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _
las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _
el asombro cintilante de la vida ____
SOY pi & phi _
15/9/10
Sim sobes as minhas mãos e por elas caminhas-me
e enredas-te no meu cabelo quando chegam a ele minhas mãos,
e penteias-me a vida que me cresce,
...e refugias-te em minha cabeça como a primeira verdade que tenho,
e entras em mim pelo que sinto,
e sem que o senta invades-me,
e desces pelo meu sangue até minha alma,
que vive no coração que a distribui,
blanca, virgem e intangível por todo meu corpo,
e conquistas sem luta cada verso que acho meu,
cada voz nova que descubro,
sem razão nem arrazoados,
e em todos os ecos avanças para que, fora de mim,
o mundo volte a sua fé na esperança,
e sales do que sou eu por todos lados,
e pela alma viajas no sangue ao que tenho quando meus dedos jogam com meu pêlo,
e ali te encontro,
e retornas assim a minhas mãos,
e sobes a mim e por elas caminhas-me,
se tudo isto, amor,
é que estás em mim como eu mesmo,
é que reconheces-me em cada respiração que procura minha vida,
é que estás aqui,
ali
e lá…
com a mesma segurança da morte,
que é algo inadiável que só cabe no final do vivo,
como vivo estou eu contigo em mim,
como vivo está este poema,
que inevitavelmente termina,
mesmo que tu não tens fim,
porque tu estarás, amor,
caminhándo-me, escrivindo-te e inscrevendo-te em mim,
sempre.
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