Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _
26/6/10
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pandemónio: seja tudo-ferro ( tudo-doce-ferro
registo e celebro
a cegueira improvisada: comumente diz-se que
um dos amores sempre excede o outro e eu digo que
quando amor não ama é celeiro e cela
só sendo exercício e alqueire em trevas pra
nunca dar mais do que receba:
que se a regra afixe no bico das pedras
de aves e cobras e outros objectos e depois se passe
do bico à boca à língua trapada
coaxando rezas em currais e serras onde se
murmurem a porta fechada sobre chãos de terra e logo
sussurrem: todos sobressalto
vaticínios rãs luarados sapos ecos de ágil vela remultiplicados
bruxuleie a chama madeiro cruzado
no fio deitado amor teça espera: o que fosse que era que
não era mais: só talhado leite de azeda verdade
seria de-certo: e seria dano e seria feto e seria parto
pois se ofereça amor nos linhos da casa: de todos os modos
que se jogue e caiam telhados e tectos: seja tudo ferro
! tudo seja fera tudo seja recto e tarde que tarde
que se trague e traia de olhos em brasa fumegando águas num
riso cretino de vómito recto: espuma de gelo delírio vermelho
nos dentes que rasguem a garganta aberta
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