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,sem ti caem-me as portas e os pregos das portas e das janelas e embalo na boca conchinhas de fé
as cortinas transbordam ~
e selam-se aos olhos que inundam a cama da cabeça aos pés
sem ti arrasto os fragmentos do discurso amoroso pelas esquinas redondas
e às vezes com faca afiada de tanto ouvir nada traço mapas e redes complexas na pele
das suas escalas indeterminadas escorrego infinita
e sempre de cabeça pra baixo recolho pocinhas tranquilas da cor das amoras galochas e silvas - animal que faz ninho e te corre ao revés,