Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


29/11/09

ODE AO EXAUSTOR!





Oh, exaustor!
Que tiras o fumo da cozinha,
o ar viciado e malcheiroso,
só e com constância
e uma extraordinária exacção.

Oh, exaustor!
Nunca exausto,
sempre exacto,
nunca exíguo,
sempre exímio.

Oh, exaustor!
Que tomas o pior do que há
para deixar o melhor,
com excelente exibição
da tua exaustiva execução.

Oh, exaustor!
que exprimes o mais exigente
explicitas o mais extático,
arte exógena pura.

Oh, exaustor!
Eu te exorto,
te exijo continues com o teu exercício,
com o extermínio do exército
dos execráveis compostos do expandido ar da cozinha!

Porque nem na Worten,
nem no AKI,
nem em Rádio Popular,
nem em Media Markt (Eu é que não sou parvo)
nem nenhum outro habitat da tua espécie,
vou encontrar outro como tu,

Oh, excelso exaustor!






.








1 comentario:

~pi dijo...

ex-austor

voa-dor,

[ in-existe

nte

ex-aus

tão

de todos-os-exces

so s, :)





~



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