dos olhos dos insetos
assim era verão quando acreditava
acreditou que já não se perderia na floresta de urze
nos olhos desmesurados revia
os pinheiros mais altos ondulando ainda quando se deitava
- os mesmos
o rio correndo na cauda musical
as folhas secas as mesmas e filhas das mesmas
as silvas embora já sem lençóis brancos para acenar
(cresceriam ali outras amoras?)
tudo era diferente e tudo
era igual -
pelo fio da calma regressava a casa.
~
1 comentario:
Evocaçao da terra da alma na estaçao do sol, onde tudo comtinua a ser.
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