Escucho el silencio del tiempo que pasa _ escuto agora o silêncio, me quedo con él y en él, entro en las letras y en los números _ atravesso letras e números, embalo e calo _ las callo y los cuento, busco el prodígio de la relación constante _ afloro o prodígio da relação constante, a assombrosa claridade do silêncio, o encontro transparente da verdade _ el asombro cintilante de la vida ____ SOY pi & phi _


31/10/09




Tenho uma esperança com nome,



com a cor das cores que não tenho,


cheia de abraços na pele,


tão larga como um río transbordado,


com o comprimento do eco de um sino,


profunda como um poço infinito.











Tenho uma esperança de vento,


de água natural que brota das pedras,


de nuvens que me chamam no céu,


de madeira de árvore ancorada à terra,


de caminhos que levam a lugares.









Tenho uma esperança de carne,


onde minha carne e meu sangue serão [transubstanciadas],


em onde viverá a vida e morrerá a morte.












Tenho uma esperança de tempo,


de acordar do sonho e deitar-se a sonhar,


de partilhar a idade que tive e a que tenho,


de buscar e encontrar a maneira de mantê-la.









Tenho uma esperança que recupera minha fé,


que me devolve, que me retorna,


que me integra a uma verdade que sempre viveu em mim.













Tenho uma esperança que não vou perder,

mesmo que seja a esperança o último que se perde.




1 comentario:

in_side dijo...

nada,nada,nada

se

per-

-de,





*



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