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Como não respira a cidade!
Que entre seu próprio lixo
amanhece imóvel e pálida,
estranhando à lua blanca
que já a desabitou.
A cidade está morta quando nasce
e vivida pelos seus mortos achará
que cresce em um novo dia.
Que entre seu próprio lixo
amanhece imóvel e pálida,
estranhando à lua blanca
que já a desabitou.
A cidade está morta quando nasce
e vivida pelos seus mortos achará
que cresce em um novo dia.
Abre os olhos!
Que a cidade morta se levanta,
mas déjame seguir dormindo,
que sonho que não vivo aqui,
que vou entre pássaros e flores.
Que a cidade morta se levanta,
mas déjame seguir dormindo,
que sonho que não vivo aqui,
que vou entre pássaros e flores.
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